Taxa SELIC em 14,25%
O Banco Central anunciou um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, que agora chega a um novo patamar. Essa decisão tem reflexos imediatos no bolso do brasileiro, no mercado financeiro e na economia como um todo. Vamos entender melhor o que muda e como se preparar.
ECONOMIA
3/20/20251 min read


O que é a taxa Selic?
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela influencia todas as outras taxas de juros do mercado, desde o financiamento imobiliário até o crédito pessoal e cartões de crédito.
Qual o impacto da alta da Selic no bolso do brasileiro?
O aumento de 1 p.p. na taxa Selic significa que empréstimos e financiamentos ficarão mais caros. Quem tem dívidas atreladas a juros variáveis, como cheque especial ou crédito rotativo, deve sentir esse impacto quase imediatamente. Por outro lado, quem investe em renda fixa, como Tesouro Selic, CDBs e LCIs, verá uma remuneração maior.
Como a alta da Selic afeta o mercado nacional?
Com juros mais altos, o consumo tende a diminuir, o que ajuda a controlar a inflação, mas também pode desacelerar o crescimento econômico. As empresas passam a ter um custo maior de crédito, o que impacta investimentos e expansão.
O impacto na Bolsa de Valores e nas ações brasileiras
A alta dos juros costuma impactar negativamente a Bolsa de Valores, já que o investidor tende a migrar parte dos recursos da renda variável para a renda fixa, que se torna mais atrativa. Empresas endividadas ou de crescimento acelerado tendem a sofrer mais. Por outro lado, bancos e empresas ligadas ao setor financeiro podem se beneficiar.
Como investir em títulos públicos com a Selic alta?
Com o aumento da Selic, o Tesouro Selic se torna uma das aplicações mais recomendadas, especialmente para investidores conservadores ou que desejam segurança e liquidez. Além disso, CDBs de bancos médios com boa rentabilidade e LCIs/LCAs também são alternativas interessantes.
O que esperar daqui para frente?
A elevação da Selic em 1 p.p. mostra que o Banco Central está comprometido em controlar a inflação. Para o investidor, o momento pede atenção na diversificação da carteira e uma análise cuidadosa do perfil de risco.